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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Robô-detetive

Robô-detetive

Todos já devem ter ouvido falar em Isaac Asimov. O filme “Eu, robô”, de 2004, foi baseado na sua obra Robot, onde Asimov brinca com as leis da robótica criadas por ele mesmo. Para quem não se lembra, aí vão elas:
1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a primeira e segunda leis.
‘Lei Zero’: Um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inação, permitir que ela sofra algum mal.
Isaac Asimov nasceu na Rússia em 1920 e foi criado no Brooklyn, Nova York. Além de ter sido um marco na ficção científica, produziu uma grande quantidade de ficção de mistério e suspense. A maioria da sua obra era ficção de mistério voltada para a área científica, e inclui as histórias das séries David “Lucky” Starr e Robot.
Já tivemos uma crônica na KBR que o menciona como precursor das nossas tantas modernidades. Era um cientista de mão cheia e, a exemplo de Júlio Verne, escrevia sobre as possibilidades do futuro, as invencões que estavam por vir — entre elas muitas coisas que usamos na internet e telefones celulares.
Asimov pretendia escrever 500 livros, e por pouco não atingiu essa marca: escreveu 463 obras, mas somando todos os livros, desenhos e coleções editadas, totalizam-se 509 itens em sua bibliografia completa. Dentro dessa obra extensa e fantástica, também ele sucumbiu à fórmula policial: criou o detetive Lije Bailey e seu robô assistente.
Foram dois seus romances policiais:
The Death Dealers (1958), republicado mais tarde como A Whiff of Death e Murder at the ABA (1976), republicado mais tarde como Authorized Murder, nenhum deles publicado no Brasil.
Na sua obra, uma coisa muito interessante foi a publicação de um ensaio que infelizmente não teve tradução para o português: “How Good a Scientist was Sherlock Holmes?” (1980), no qual dá ao mais famoso detetive de todos os tempos os créditos por ele próprio, Asimov, ter usado seus conceitos científicos.
Até a próxima!

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